Pelo menos 63 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta segunda-feira (08/08) em um ataque suicida realizado contra o setor de emergências de um hospital da cidade de Quetta, no sudoeste do Paquistão.
A explosão ocorreu momentos após o corpo do presidente da Associação de Advogados da província de Baluchistão, Bilal Anwar Kasi, ter sido levado ao local.
Kasi foi morto a tiros a caminho de seu trabalho por homens não identificados.
Agência Efe
Setor de emergência de hospital atingido por explosão nesta segunda em Quetta, no sudoeste do Paquistão
Até o momento, não há confirmação se os dois episódios estão relacionados, e nenhum grupo reivindicou autoria do ataque ao hospital de Quetta, que é a capital da província de Baluchistão.
Além da explosão, houve um tiroteio no local, onde um grande número de advogados estava concentrado em função do ataque a Kasi, segundo informou a polícia local.
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O chefe do governo de Baluchistão, Sanaullah Zehri, disse ao canal de televisão Geo tratar-se de um ataque suicida “planejado”, que teria levado em conta o ataque contra o advogado e a chegada de outros profissionais ao hospital
Zehri disse desconhecer quem está por trás do ataque e afirmou que os grupos insurgentes estão se centrando em alvos “brandos”.
Após a explosão foi declarado estado de emergência em todos os hospitais da cidade.
Em comunicado, o premiê paquistanês, Nawaz Sharif, lamentou o ataque e expressou “sua profunda tristeza e angústia pela perda de preciosas vidas humanas”.
Nos últimos anos, a província de Baluchistão, que faz fronteira com o Irã e o Afeganistão, tem sido cenário de violentos embates entre muçulmanos sunitas e xiitas, além de conflitos separatistas.
(*) Com Agência Efe