Na noite de sábado (30/12), a artilharia ucraniana lançou um ataque com lançadores múltiplos de foguetes HIMARS contra um quartel na cidade de Makéyevka, na República Popular de Donetsk, que estava ocupada por militares russos.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (02/01) por um comunicado do Ministério da Defesa da Rússia, que acrescentou que o bombardeio também destruiu uma escola de treinamento onde um grupo de soldados russos estava alojado.
O comunicado admite que houve 63 mortes de militares registradas no ataque. Também afirmou que o sistema de defesa antiaérea do país conseguiu interceptar e derrubar dois mísseis, que não atingiram o quartel.
Quatro mísseis, porém, atingiram objetivos dentro do perímetro da base militar, segundo o Ministério de Defesa russo, detonando “ogivas altamente explosivas”.
Os lançadores múltiplos de foguetes HIMARS, armas de fabricação norte-americana, são parte do arsenal entregue pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) às forças militares ucranianas.
Sputnik News
Destroços deixados por mísseis lançados pela Ucrânia contra base militar em Donetsk que era ocupada por soldados russos
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, garantiu que “toda a assistência e apoio necessários serão prestados aos familiares e amigos dos militares caídos”.
O funcionário russo também assegurou que o exército do seu país já respondeu ao ataque durante este domingo (01/01), atacando posições ucranianas na província de Kharkiv, na República Popular de Donetsk.
Konashenkov disse que os alvos destes ataques russos são locais de alojamento temporário das unidades militares ucranianas e de legiões estrangeiras que apoiam Kiev.
O porta-voz também disse estimar que cerca de 70 mercenários pró-Ucrânia morreram devido ao contra-ataque russo, mas essa informação não foi confirmada pelas autoridades ucranianas.