Pelo menos dois civis morreram e sete agentes ficaram feridos em ataques nesta terça-feira (24/12) por supostos separatistas contra edifícios governamentais e de segurança no sudeste do Iêmen, informou a agência oficial de notícias Saba.
A agência, que citou um responsável local, afirmou que os atacantes entraram em várias ruas da cidade de Atq, na província de Shabua, e abriram fogo contra alguns edifícios da polícia.
Os ataques, com armas leves e médias e lança granadas, causaram a morte de dois cidadãos e feriram sete soldados de segurança.
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Os ataques de hoje fazem parte de uma série de atos violentos que desde sexta-feira (20/12) estão sendo produzidos pelos separatistas sulinos como resposta à morte, no início do mês, do destacado dirigente tribal local Saad bin Habrish e de dois de seus guarda-costas em confrontos com as forças de segurança.
Pelo menos dez pessoas morreram, entre elas dois soldados, nesses enfrentamentos entre as forças do governo e combatentes tribais apoiados por grupos separatistas armados.
Para solucionar as crises no Iêmen, incluídas as reivindicações independentistas no sul, os partidos políticos assinaram um documento que estabelece um estado federal como solução para as crises que vive o país, informou hoje a agência oficial.
Os signatários encarregaram ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que estabeleça uma comissão que defina as entidades territoriais do novo Estado, o que se considera um dos pontos de discórdia entre os políticos do sul e do norte do país.
Iêmen se unificou de forma pacífica em 22 de maio de 1990, mas a luta pelo poder entre Saleh e o vice-presidente Ali Salem al Bid, que declarou a separação do sul, levou a uma guerra entre as forças dos dois grupos em 1994.