Atualizada às 17h15
O presidente da França, François Hollande, declarou neste sábado (14/11) que os ataques desta sexta-feira em Paris foram um “ato de guerra orquestrado pelo Estado Islâmico”. Segundo Hollande, os ataques foram planejados fora da França com o auxílio de pessoas que estavam no país. Ele declarou três dias de luto oficial na França.
Agêncie Efe
O presidente francês, François Hollande, em pronunciamento após os ataques
Hollande passou a manhã em uma reunião de emergência com ministros e chefes militares. Cerca de 1.500 soldados foram mobilizados para fazer a segurança de edifícios públicos, como a sede do Parlamento, atrações turísticas e centros religiosos.
A polícia vetou qualquer manifestação popular nas ruas da cidade até a próxima quinta-feira.
O governo francês restabeleceu o controle de fronteiras, com checagem de pessoas, bagagens e veículos que entrem ou saiam do país por terra, mar e ar.
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Autoridades francesas pediram que os moradores não saiam de casa por ora, visto que não é certeza de que a série de ataques tenha terminado. As pessoas, porém, estão voltando às ruas da cidade, informa a BBC.
Segundo o procurador-geral da França, François Molins, o número de mortos nos ataques chega a 129, e dos cerca de 352 feridos, 99 pessoas seguem no hospital em estado grave.
Oito terroristas mortos
Um total de oito terroristas morreram ao longo dos ataques na última noite, seis deles ao acionar dispositivos suicidas, informou uma fonte próxima à investigação à AFP. Quatro morreram na casa de shows Bataclan: um foi atingido pela polícia e três se suicidaram. Outros três se suicidaram durante as explosões no estádio nacional Stade de France e outro foi morto em uma rua da região leste de Paris.
O braço midiático do grupo extremista, o Al-Hayat Media Centre, teria postado mensagens no Twitter reivindicando a responsabilidade do Estado Islâmico pelo ataque, informa a BBC.