Ao menos seis pessoas – três guerrilheiros, dois policiais e um civil – morreram hoje (19/10) em um atentado suicida cometido no parlamento da , região do Cáucaso do Norte, na Rússia. Autoridades russas confirmaram o ataque com explosivos e os tiroteios entre supostos insurgentes separatistas muçulmanos e forças de segurança em Grósni, capital da Tchetchênia.
Efe
Segundo o presidente da Chechênia, Ramzan Kadyrov, os guerrilheiros morreram na operação especial das forças de segurança. “A operação especial se prolongou entre 15 e 20 minutos para neutralizar os guerrilheiros e salvar os deputados e funcionários técnicos que estavam no recinto do Parlamento”, afirmou Kadyrov, citado pela agência Intefax.
O ministro do Interior da Rússia, Roman Edilov, confirmou que, depois de cercado, o prédio foi esvaziado e as forças de segurança entraram, matando os quatro separatistas. Ele negou a notícia de que parlamentares e funcionários haviam sido feitos reféns.
Kadyrov ressaltou que a operação contou com a participação de seis agentes da Polícia especial e de outros seis agentes das tropas de choque. “Todos os deputados estão vivos, foram evacuados do Parlamento e estão a salvo”, declarou Kadyrov.
Segundo
Esta é a segunda ação terrorista na Chechênia nos últimos meses. Em agosto, um grupo de suicidas lançou um ataque contra a cidade natal de Kadyrov, Tsentroi.
A região do Cáucaso do Norte é conhecida pela presença de insurgentes de ascendência muçulmana, contrários ao governo do Kremlin. A Chechênia, com suas etnias diversas, viveu duas guerras durante os anos 1990 e o início dos anos 2000, mas também experimentou períodos de calmaria durante a liderança de Kadyrov.
A república tenta a independência da Rússia desde o fim da União Soviética, em 1991. Após anos de confrontos militares, os separatistas mudaram de tática e passaram a usar ataques terroristas como arma na luta pela autonomia.
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