O secretário da Defesa, Chuck Hagel reconheceu nesta quarta-feira (18/09) que o comportamento e transtornos psiquiátricos do autor do tiroteio em Washington constituem sinais de alerta que foram ignorados e levantou a questão das condições de seus acesso às instalações militares.
Dois dias depois da tragédia, o retrato do autor do tiroteio, Aaron Alexis, é a de um homem que parecia profundamente perturbado, no entanto, tinha um certificado de segurança emitido pelo Ministério da Defesa e foi capaz de comprar, de forma legal, uma arma de fogo.
Por meio de seu certificado, Alexis podia trabalhar em uma empresa subcontratada da Defesa e pôde entrar, na segunda-feira de manhã, em um complexo de edifícios de escritórios da Marinha, onde abriu fogo, matou 12 pessoas e feriu mais oito, antes de ser morto pela polícia.
No entanto, o ex-membro da Marinha norte-americana tinha um histórico de problemas comportamentais, incluindo, pelo menos, um episódio de delírio psicótico que aconteceu neste verão norte-americano (inverno no Brasil). “Obviamente, houve um problema em qualquer parte”, admitiu hoje o Hagel, durante uma conferência.
“Quando olhamos em retrospetiva, claro que havia sinais de alerta em curso e houve”. No entanto, “por que é que eles não foram detetados, por que não foram tidos em conta” são “questões legítimas que temos de responder”, disse. Hagel anunciou a abertura de várias investigações e que se deve rever a “segurança e o acesso a todas as instalações do departamento de Defesa em todo o mundo”.
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