Manifestantes organizam protestos diários desde a última segunda-feira (29/04) em frente ao Hotel Marriott, em Nova York, nos Estados Unidos, exigindo que o evento em que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), será homenageado como “Pessoa do Ano” pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos no dia 14 de maio seja cancelado.
As manifestações no Dia Internacional do Trabalhador ocorridas nesta quarta-feira (01/05), incluíram uma parada em frente ao hotel para endossar a reivindicação dos ativistas.
A cerimônia foi recusada pelo salão de eventos Cipriani Hall, em Wall Street, e pelo Museu da História Natural após pressão do prefeito nova-iorquino Bill de Blasio, que chamou Bolsonaro de “homem perigoso”. Ambos os espaços disseram não concordar com “os objetivos declarados” do governo brasileiro.
Na última sexta-feira (26/04), o senador democrata Brad Hoylman, representante de Nova Iorque no Congresso, publicou uma carta para o hotel Marriott pedindo o cancelamento da homenagem ao presidente brasileiro. O parlamentar ainda criou um abaixo-assinado para impedir a cerimônia.
Esta semana, a companhia aérea Delta Air Lines, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times retiraram o apoio ao evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA.
*Com Brasil de Fato
Renata Ferreira/ Defend Democracy in Brazil
Manifestantes contra o evento que irá homenagear Jair Bolsonaro.