Atualizado às 13h15
As autoridades japonesas aumentaram neste domingo (13/03) para 1.353 o número de mortos e para 1.085 o de desaparecidos pelo terremoto e posterior tsunami de sexta-feira (11/03), mas temem que as vítimas superem amplamente as dez mil.
A polícia de Miyagi, província mais afetada pelo terremoto, acredita que haverá pelo menos dez mil mortos, enquanto outras fontes não descartam que o número possa ser maior.
Só em Minamisanriku, localidade litorânea de Miyagi totalmente arrasada pelo tsunami que seguiu o terremoto de 9 graus na escala Richter, 9,5 mil pessoas ainda não foram localizadas.
Outras 1.167 pessoas estão desaparecidas na província de Fukushima, de acordo com as autoridades locais.
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Na apuração oficial, segundo a agência de notícias local Kyodo, também não estão incluídos outros 600 corpos que foram localizados nas províncias de Miyagi e Iwate, ambas no litoral do Pacífico.
Os números oficiais falam de mais de 20.800 edifícios destruídos e que 450 mil japoneses tiveram que ser evacuados de suas casas por vários motivos, entre eles 200 mil deslocados pelos riscos em uma usina nuclear em Fukushima.
Além disso, mais de 100 mil militares japoneses serão desdobrados para socorrer as vítimas, ajudados por resgatistas e pessoal especializado de quase 70 países, entre eles os Estados Unidos, que colocaram à disposição do Japão o porta-aviões Ronald Reagan.
O governo japonês qualificou de desastre “sem precedentes” o terremoto da sexta-feira, que foi seguido de um tsunami com ondas de até dez metros que agravou ainda mais a catástrofe.
O número de evacuados chega a 300 mil nas cinco províncias japonesas mais afetadas pelo terremoto e pelo tsunami.
Os bombeiros avaliam em 3.400 os prédios destruídos, enquanto o governo anunciou que mobilizará cem mil militares para as operações de resgate no litoral nordeste do país.
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