Os advogados de Steve Bannon fecharam um acordo nesta quinta-feira (20/08) com a justiça dos Estados Unidos para libertar o ex-conselheiro de Donald Trump em troca de uma fiança no valor de US$ 5 milhões (R$ 27,7 milhões).
Até o momento, não há informações se a quantia já foi paga e se Bannon já deixou a prisão.
Segundo a NBC News, Bannon esteve presente em uma audiência virtual na tarde desta quinta, após ser preso acusado de cometer fraude contra centenas de milhares de doadores por meio de sua campanha para construção do muro na fronteira com o México.
De acordo com o canal, para conseguir o direito à fiança, o ex-conselheiro teria que apresentar garantias iniciais de US$ 1,75 milhão, podendo ser em dinheiro ou em propriedades, até o dia 3 de setembro.
As condições do acordo ainda incluem a proibição do uso de jatos e barcos particulares e teve seu passaporte retido pelas autoridades. Foi determinado também que sua circulação será restrita entre Nova York, Washington e Connecticut.
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Steve Bannon foi preso na manhã desta quinta-feira por fraude contra doadores na campanha para construção do muro com o Méxicoç
De acordo com a agência de notícias Reuters, Bannon usou uma máscara branca durante a audiência e declarou ser inocente da denúncia de fraude.
Bannon e três de seus associados foram indiciados por investigadores do Distrito Sul dos EUA de Nova York. A prisão e os indiciamentos vem pouco mais de dois meses antes da eleição nos EUA, na qual Trump concorre à reeleição.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o grupo de líderes conservadores é acusado de fraude contra doadores de campanha, o que levou à arrecadação de “mais de US$ 25 milhões (cerca de R$ 142 milhões) para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos”.
Segundo a investigação, milhares de dólares que doadores destinaram para a construção do muro foram utilizados para benefício próprio de Brian Kolfage, tido como o fundador da operação da campanha “We Built That Wall” (nós construiremos o muro, em inglês).
(*) Com Sputnik.