“Mandela nos ensinou não só o poder da ação, mas também das ideias. Com sua força, ele deu voz aos oprimidos e uniu a África do Sul”. Esta foi a tônica do discurso de Barack Obama durante o funeral de Nelson Mandela nesta segunda-feira (10/12) em no estádio FNB, no bairro de Soweto, Johanesburgo.
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Agência Efe
Obama cumprimenta viúva de Nelson Mandela minutos antes de discurso em memória ao ex-presidente sul-africano
Milhares de sul-africanos e cerca de cem líderes mundiais acompanharam as palavras do presidente norte-americano. “Mandela conquistou seu lugar na história com luta. Sua vida não estará apenas nos livros de história, mas, também, nas nossas próprias vidas. Nada é impossível de ser mudado e a Africa do Sul é prova disso”, disse Obama sob aplausos do público.
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“O legado de Mandela é a democracia. Ele fortaleceu os processos democráticos ao exercer a presidência por apenas um mandato… Ele queria ensinar que a melhor reconcialiação era enfrentar o passado com inclusão”, reiterou o norte-americano.
Ao chegar no estádio, Barack Obama, subiu ao palco e cumprimentou Rául Castro, presidente de Cuba, país que sofre um embargo econômico desde 1962 dos EUA. O presidente cubano foi ovacionado pelo público sul-africano no momento que chegou a cerimônia religiosa oficial em memória do ex-presidente.
Reprodução
Obama e Raúl Castro se cumprimentam na África do Sul
A última vez que dirigentes dos dois países se cumprimentaram foi em 2000, quando Bill Clinton e Fidel Castro participaram da Cúpula do Milênio da ONU em Nova York. Eles conversaram por alguns minutos, fato que, na ocasião, interrompeu quatro décadas de poucas relações entre mandatários de Cuba e EUA.
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