O carnaval colombiano não rivaliza com as folias internacionalmente conhecidas do Rio de Janeiro e da Bahia, mas justifica a fama de carnaval mais importante da América Hispânica.
A festa mais tradicional do país acontece em Barranquilla, na costa caribenha, ao longo de quatro dias, sempre sete domingos antes da Páscoa (como no Brasil).
O carnaval de Barranquilla tem heranças negras, espanholas e indígenas, que se traduzem em desfiles de rua chamados “desfiles de comparsas”, nos quais cada bloco de pessoas se fantasia de uma maneira, de acordo com os ritmos e tradições de cada povo.
Há – como é típico entre os colombianos – o importante concurso de rainha da beleza, chamado “Reina de reinas”, e a escolha do Rei Momo, ambos com direito a cerimônia de coroação.
Em Pasto, capital do departamento (estado) de Nariño, acontece em janeiro a segunda festa mais popular colombiana: o “Carnaval de Negros y Blancos”. A tradição remete aos tempos da escravidão no país, quando os escravos exigiram que lhes fosse concedido o direito à liberdade um dia por ano. O rei da Espanha designou o 5 de janeiro.
Em Bogotá, várias tentativas de organizar uma festa popular foram frustradas por diferentes governos interessados em controlar a população, proibindo reuniões públicas com música e álcool. Só em 2005, o ex-prefeito Luis Eduardo Garzón conseguiu recuperar o direito dos bogotanos de celebrar a data. Porém, o evento nunca ganhou força na capital.
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