O coração do carnaval nos Estados Unidos está no sul, uma das regiões mais pobres do país. A popularidade do carnaval sulista é enorme e todos os anos, milhares de turistas e foliões se preparam para as festas, todos dispostos a enfrentar emoções fortes num país conservador quando se trata da exibição pública e de atitudes desinibidas de deslumbrantes bailarinas.
O Mardi Gras (literalmente, terça-feira gorda) é a maior festa carnavalesca da região e Nova Orleans é a sede oficial, apesar de a folia se estender por todo o estado de Louisiana. Quase quatro anos após a passagem do furacão Katrina pela cidade, o ânimo dos moradores não arrefeceu e a inauguração dos festejos, na terça-feira (24), é aguardada com ansiedade.
A comemoração foi levada para a região no final do século XVII pelos irmãos franceses Pierre y Jean-Baptiste Le Moyne, enviados pelo rei Luiz XIV para reclamar os territórios além dos limites da Louisiana que, nessa época, incluíam também os atuais estados de Alabama e Mississipi.
Durante uma semana, os foliões se acomodam nas ruas estreitas de Nova Orleans e dançam ao som da música do sul norte-americano: uma mistura de jazz com rock e country. Nas varandas dos edifícios, as pessoas jogam colares de contas baratas aos transeuntes, que por sua vez, vestem máscaras e fantasias, contribuindo para a profusão de cores.
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