O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou que o país enfrenta as ações de uma base paramilitar na Colômbia que, segundo suas palavras, está desestabilizando as regiões fronteiriças de ambas as nações.
“A Venezuela hoje, infelizmente, (…) enfrenta uma base paramilitar de operações em território colombiano que ataca sistematicamente, com todos os seus planos perversos da oligarquia colombiana, a pátria do libertador [Simón Bolívar]”, disse o ministro durante um ato de comemoração dos 195 anos do Congresso Anfictiônico do Panamá.
Padrino López disse que grupos paramilitares se constituíram em “um produto de exportação”, que “já teve seus efeitos no Caribe, (…) na Venezuela, quando em uma faixa de fronteira se tentou gerar um território difuso, uma paraeconomia originada e alimentada pelo tráfico de drogas e gangues paramilitares”. É, segundo ele, “uma estratégia bem desenhada pelo Ocidente e pelo Oriente para ‘balcanizar’ [fragmentar] a Venezuela”. “Claro que não vamos permitir isso.”
Nesta semana, o ministro já havia dito que seria “impossível” dividir a união cívico-militar que estaria garantindo a paz do país sul-americano, depois de denunciar as agressões externas que buscam, segundo ele, romper a ordem democrática. Ele afirmou que a Venezuela está continuamente sitiada pelos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, a quem acusou de ativar planos para tentar “desestabilizar” e “fragmentar” o país.
Diante desse cenário, Padrino pediu às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) que “mantenham o paramilitarismo à distância” e a agressão da oligarquia colombiana”, que, em sua opinião, não cessa de “desestabilizar, assassinar e encher de sangue as ruas da Venezuela”
PrensaFANB/Twitter
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladmir Padrino López