O presidente eleito do Peru, Pedro Castillo, do Peru Livre, manifestou nesta quarta-feira (14/07) solidariedade ao povo cubano, dizendo que o bloqueio “histórico” aplicado pelos Estados Unidos contra a ilha socialista é “desumano e imoral”.
Castillo declarou se solidariezar com a “situação vivida” pelos cubanos, recordando que o bloqueio econômico norte-americano continue mesmo na “emergência global da crise sanitária” causade pela pandemia da covid-19
“Me solidarizo com a situação que vivem nossos irmãos cubanos na atualidade. O bloqueio histório é desumano e imoral, ainda mais na emergência mundial de crise sanitária na qual nos encontramos”, disse.
O recém eleito presidente peruano, que deve ser empossado em 28 de julho, afirmou que o povo cubano levanta “legitimamente” a voz contra as “duras condições de vida que enfrenta há mais de 50 anos” e que isso deve ser resolvido dentro do país.
Me solidarizo con la situación que viven nuestros hermanos cubanos en la actualidad. El bloqueo histórico es antihumano e inmoral, más aún, en la emergencia mundial de crisis sanitaria en la que nos encontramos. (1/3)
— Pedro Castillo Terrones (@PedroCastilloTe) July 14, 2021
Pedro Castillo/Twitter
Presidente eleito no Peru publicou mensagem em apoio ao povo cubano após protestos contrarrevolucionários
Para ele, é necessário atender as necessidades dos cidadãos do país e, “acima de tudo”, não ignorar a perseguição econômica promovida pelos Estados Unidos. Castillo disse ainda que, como país latino-americano, o Peru vai resguardar a soberania cubana e apoiar a “urgente integração econômica”.
Protestos em Cuba
Neste domingo (11/07), protestos foram convocados em Cuba por redes sociais com a hashtag #SOSCuba, começando na cidade de San Antonio de Los Baños, estado de Artemisa.
Logo após as convocatórias, o presidente da ilha, Miguel Díaz-Canel, visitou o município de San Antonio de los Baños para dialogar com a população. Ainda no domingo, o mandatário convocou os cubanos para sair às ruas e defender a revolução.
“As ruas são dos revolucionários”, afirmou em transmissão televisiva em cadeia nacional.
Na segunda, governos latino-americanos e do mundo, movimentos sociais e organizações políticas expressaram seu apoio ao povo e ao governo cubano diante do que está sendo chamado, por parte do governo da ilha e de aliados, de “campanha difamatória promovida pelos Estados Unidos'' após os atos de violência no domingo em várias cidades do país.