A tensão entre as duas Coreias fez as bolsas asiáticas novamente fecharem no vermelho. A dois dias da realização dos exercícios militares pela Coreia do Sul e os Estados Unidos, a Coreia do Norte divulgou, por meio da agência estatal de notícia KCNA, um comunicado no qual afirma que se os sul-coreanos fizerem “imprudentes provocações militares”, o exercício norte-coreano agirá “sem vacilação”.
Em Seul, o índice Kospi recuou 1,34%, para 1.901,80 pontos, com as ações da Hyundai recuando 1,41% e as da LG perdendo 0,94%. Na bolsa de Tóquio, o Nikkei 225, teve queda de 0,40%, aos 10.039,60 pontos, puxado pelos papéis da Nissan (-1,51%), da Hitachi (-1,45%) e da Toyota (-0,45). Os negócios também foram impactados pelo feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que reduziu a participação dos estrangeiros.
Na China, os temores de novos apertos monetários para frear a inflação voltaram a impactar as operações. O Shanghai Composite, da bolsa de Xangai, caiu 0,92%, para 2.871,70 pontos, enquanto em Hong Kong, o índice Kang Seng cedeu 0,77%, marcando 22.877,20 pontos.
No mercado de Taipé, o Taiwan Taiex teve desvalorização de 0,45%, aos 8.312,15 pontos. Já em Sydney, o SP/ASX 200 caminhou em sentido oposto e subiu 0,11%, chegando aos 4.598,30 pontos. As ações da Rio Tinto avançaram 1,34%, seguidas pelas da Newcrest (0,80%) e da BHP Billiton (0,14%).
Europa
Temores de que a economia portuguesa precisaria de um resgate financeiro ditam o início do dia nas bolsas europeias. O Financial Times Deutschland afirma na edição de hoje que o Banco Central Europeu (BCE) e a maioria dos países da zona do euro pressiona Portugal a recorrer ao fundo de resgate europeu, para poupar a Espanha de fazer o mesmo.
A praça de Madrid lidera as perdas, com o índice de Madri caindo a mais de 1%. As outras praças registram quedas entre 0,28 e 0,5%. Em Lisboa, o PSI20 acompanha a tendência, e cede 0,45% para 7.593,92 pontos.
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