As bolsas de valores globais fecharam em alta nesta sexta-feira (4) depois da divulgação de que o número de empregos nos Estados Unidos caiu menos do que o previsto em agosto. A expectativa era de que um instituto privado divulgasse recuo de 300 mil vagas no período, mas a perda ficou em 216 mil postos de trabalho.
O mercado global preferiu minimizar os dados da taxa de desemprego norte-americana, que passou de 9,4% para 9,7% – o maior índice em 26 anos.
O índice Dow Jones, referência para o mercado global, avançou 1,03%, para 9.441 pontos. O Nasdaq, de ações de tecnologia, subiu 1,79%, para 2.018 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 1,31%, para 1.016 pontos.
Na América Latina, as informações dos EUA se somaram ao otimismo no Brasil. Em entrevista coletiva em Londres, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a economia do país cresceu até 2% no segundo trimestre deste ano. O dado oficial será divulgado na próxima sexta-feira.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou em alta de 1,7%, a 56.652 pontos. O mercado mexicano ganhou 0,57%, a 28.309 pontos. O índice de Santiago subiu 0,24%, a 3.199 pontos. A bolsa de Buenos Aires avançou 1,39%, a 1.779 pontos.
Os principais índices europeus também se animaram com os dados dos EUA. Em Londres, o mercado ganhou 1,15%, a 4.851 pontos. O índice de Paris saltou 1,27% e somou 3.598 pontos. A bolsa de Frankfurt viu avanço de 1,57%, a 5.384 pontos.
Na Ásia, que começou a semana derrubando os mercados globais, o dia foi de alta – com a exceção do índice japonês. O principal indicador da bolsa de Xangai subiu 0,58%, a 2.861 pontos. O índice de Hong Kong avançou 2,82%, a 20.318 pontos. Na contramão, a bolsa de Tóquio perdeu 0,27%, a 10.187 pontos.
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