O presidente Jair Bolsonaro cancelou de última hora uma entrevista coletiva que concederia no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ao lado dos ministros Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
A entrevista estava prevista para 13h (horário de Brasília), mas ninguém apareceu. Cerca de meia hora depois, a sala foi esvaziada sem maiores explicações. Segundo a Folha, o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves disse que o cancelamento foi causado pela “abordagem antiprofissional” da imprensa.
Outra assessora, no entanto, desmentiu a informação e disse que a decisão foi tomada porque o presidente está cansado por causa da agenda no fórum.
O jornal diz que repórteres estrangeiros ficaram “estupefatos” com o cancelamento da coletiva. Jornalistas têm insistido para Bolsonaro se pronunciar sobre as movimentações financeiras de seu filho mais velho, o senador eleito Flávio.
Durante a manhã, em entrevista à Bloomberg, o presidente afirmou que Flávio “vai pagar” caso fique comprovado que tenha cometido alguma irregularidade.
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