Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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A Rússia afirmou nesta segunda-feira (31/10) que vê o Brasil como um “forte candidato” para assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas caso ocorra uma reforma no órgão. 

A mensagem foi enviada pelo Ministério das Relações Exteriores russo ao Itamaraty após as eleições presidenciais realizadas no Brasil e que tiveram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como novo mandatário.

“Apreciamos muito o papel do Brasil nos assuntos internacionais, seus esforços consistentes para fortalecer princípios construtivos e formar uma ordem mundial democrática e multipolar. Consideramos o país como um forte candidato a ser um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU”, informou em nota a pasta. 

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O comunicado ainda afirma que espera o “fortalecimento da cooperação” com a nação sul-americana tanto nas relações bilaterais como em órgãos internacionais, como a ONU, o Brics e o G20.

“Observamos sua contribuição para o desenvolvimento das relações de amizade entre nossos países. Esperamos que continuem o caminho para o fortalecimento da cooperação bilateral multifacetada e da cooperação russo-brasileira na ONU, Brics, G20 e outras plataformas multilaterais. Estamos prontos para isso”, acrescentou a chancelaria russa. 

Mensagem do Ministério das Relações Exteriores russo veio após presidente Vladimir Putin também se manifestar pela vitória de Lula

Wikicommons

Comunicado ainda afirma que espera "fortalecimento da cooperação" com nação sul-americana

Mensagens após vitória de Lula

A mensagem do Ministério das Relações Exteriores veio após o presidente Vladimir Putin também se manifestar pela vitória de Lula.

No texto, o chefe do Kremlin afirmou que a conquista mostra “a grande autoridade política” do petista e que espera que “possam garantir o desenvolvimento da cooperação russo-brasileira em todos os setores”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também se manifestou por meio das redes sociais, e declarou que confia “numa colaboração ativa com um amigo da Ucrânia de longa data e no reforço da parceria estratégica” entre os dois países para “assegurar democracia, paz, segurança e prosperidade”.

Em maio passado, Lula chegou a dizer à revista norte-americana Time que Zelensky era “tão responsável quanto Putin” pela invasão da Rússia à Ucrânia, uma vez que poderia ter “negociado um pouco mais” para evitar o conflito.

(*) Com Ansa