Desde as primeiras horas da manhã, uma nova onda golpista está em curso na Venezuela. Tramado pelos Estados Unidos e representado por Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, teve início um levante coordenado entre a oposição de direita e oficiais inferiores das Forças Armadas.
O governo Maduro rapidamente vai controlando e neutralizando o levante golpista de um pequeno grupo de oficiais, impulsionado pela oposição de direita e a Casa Branca. O foco antidemocrático se situa na região de Altamira, ao leste de Caracas.
O resto da capital e do país segue em relativa calma, sem quaisquer informações de adesão em outros quartéis.
O presidente e seus principais assessores, por múltiplas formas, convocam o povo para imediatamente se concentrar diante do Palácio de Miraflores, para responder de forma massiva e pacífica aos golpistas.
O ministro da Defesa, ao lado do alto comando militar, de público já declarou apoio ao governo soberano e assegurou que as tropas mantêm-se unidas à Revolução Bolivariana.
Mas a verdade é que as forças golpistas violaram todas as fronteiras da legalidade e se constituem em inimigas de sua própria pátria.
A tentativa de Juan Guaidó, com seus sócios internacionais, revela os estertores de um processo iniciado em 23 de janeiro, quando se autoproclamou “presidente interino”.
Perdendo apoio popular e se isolando de outras correntes opositoras, o candidato à usurpação joga suas derradeiras fichas nessas horas que correm, tentando estimular uma nova ofensiva golpista antes que lhe caia o pano e saia de cena.
A Revolução Bolivariana, sob a luz da Constituição e a autoridade das instituições soberanas, tem o direito e o dever de responder com a máxima força, pondo fim à aventura dos que, associados a interesses imperialistas, buscam desestabilizar o país.
O cenário ainda é tenso e perigoso. Uma vez mais, no entanto, a revolução bolivariana revela unidade, sabedoria e força para derrotar os inimigos do povo.
A solidariedade ativa e incondicional é a única opção aceitável, para os progressistas e democratas de todo o mundo, diante de mais esse ataque orquestrado pela Casa Branca contra a soberana nação venezuelana.
Agência Efe
Desde as primeiras horas da manhã, nova onda golpista está em curso na Venezuela