Um mês depois do assassinato do brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, em Sydney, na Austrália, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara quer ouvir detalhes sobre as providências tomadas pelo governo do Brasil e as expectativas da família estudante – enterrado no último dia
Na reunião, serão ouvidos os familiares de Curti, a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, Maria Luiza Ribeiro, a assessora internacional do Ministério da Educação, Luciana Mancini, e representantes do Ministério da Justiça.
No último dia 18 de março, Curti foi morto em Sydney durante uma operação policial. Segundo relatos, ele foi perseguido por policiais, que desconfiavam que ele teria roubado biscoitos em uma loja de conveniência. O estudante foi imobilizado com armas elétricas e gás de pimenta, mas não resistiu ao procedimento. Na ocasião, a família de Curti reagiu, informando que houve discriminação e descaso.
Perpétua disse que na próxima terça-feira será discutido também o programa Ciência sem Fronteiras, que pretende enviar para o exterior 100 mil pesquisadores brasileiros em um prazo de quatro anos. Uma das preocupações da comissão é garantir a preservação dos direitos e resguardar a proteção aos brasileiros que participarem do programa no exterior.
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