O ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, falou por telefone com seus colegas sul-coreano, Kim Sung-hwan, e norte-americana, Hillary Clinton, e se reuniu em Pequim com o embaixador norte-coreano, Chi Jae Ryung, diante das iminentes manobras conjuntas entre Estados Unidos e Coreia do Sul no Mar Amarelo.
O chanceler chinês, alvo de chamadas de EUA e Coreia do Sul para pressionar a Coreia do Norte, destacou que Pequim “está muito preocupada com a evolução da situação”, e assinalou que as duas Coreias “devem atuar com calma e moderação”, segundo um comunicado do departamento de Relações Exteriores chinês.
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As duas Coreias “devem iniciar contatos o mais rápido possível e resolver os problemas através de negociação e diálogo”, ressaltou Yang em suas conversas com Hillary e Kim.
“A tarefa urgente agora é controlar a situação e evitar que incidentes voltem a ocorrer”, acrescentou Yang.
Yang acrescentou que as partes implicadas devem trabalhar para que haja um pronto reatamento das conversas de seis lados (além da própria China e das Coreias, EUA, Rússia e Japão) para avançar rumo ao abandono das atividades nucleares na península coreana, das quais a China é anfitriã desde 2003, mas que estão há três anos paralisadas.
Horas antes dos contatos de Yang, seu Ministério advertiu em comunicado que se opõe “a qualquer operação militar sem permissão em sua zona econômica exclusiva”, em resposta às manobras navais conjuntas de Coreia do Sul e EUA em águas ao oeste da península coreana.
A zona econômica exclusiva da China inclui a metade oriental do Mar Amarelo, onde EUA e Coreia do Sul realizarão as manobras, embora os exercícios não devam de afastar do litoral sul-coreano.
A China é a única aliada política da Coreia do Norte e sua principal fornecedora de ajuda econômica.
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