O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta terça-feira (13/09) que provavelmente se submeterá a um quarto ciclo de quimioterapia, porém, garantiu participação na campanha eleitoral do próximo ano “no ritmo imposto pelas circunstâncias”.
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“Provavelmente, vamos iniciar um quarto ciclo de quimioterapia nos próximos dias. Depois passo por uma avaliação integral de todos os órgãos vitais para verificar a presença de células malignas”, disse Chávez à rede de televisão estatal.
O líder venezuelano fez questão de indicar que este será o último ciclo. A partir daí, Chávez deverá intensificar sua recuperação com fisioterapias e exercícios físicos. A previsão é de que ele já esteja recuperado até a realização da Celac (Cúpula de Estados Latino-americanos e do Caribe), marcada para o dia 2 de dezembro.
“Nessa data estarei plenamente recuperado para uma atividade desse tipo”, completou o líder venezuelano, que na semana anterior afirmou ter derrotado a doença. Além disso, Chávez confirmou que está “muito melhor” de uma “infecçãozinha” na garganta, a mesma que o obrigou a suspender várias atividades no fim de semana e no dia anterior.
Perguntado pelas possíveis limitações que a doença possa impor no exercício de suas atividades nas próximas eleições, Chávez disse que dificilmente ficará parado.
“Verão um Chávez já recuperado como candidato e percorrendo o país, caminhando pelas ruas no ritmo que as circunstâncias impuserem, mas utilizando todos os equipamentos e recursos que não existiam em 1998”, indicou.
“Seja por telefone, por “chavezcandanga” (sua conta no Twitter), de rua em rua e de povoado em povoado, o Hugo Chávez será o mesmo”, acrescentou.
Sobre a data exata da próxima eleição presidencial, o presidente disse que será o próprio Conselho Nacional Eleitoral que decidirá o momento do pleito. “O que tenho certeza é que nós vamos caminhar para uma grande vitória”, ressaltou.
Em junho, Chávez foi submetido a uma cirurgia em Cuba para extrair um tumor. De lá para cá, passou por vários ciclos de quimioterapia, apesar de os médicos não terem encontrado mais células malignas em seu corpo.
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