A China anunciou nesta sexta-feira (16/09) sanções contra os CEOs das empresas norte-americanas Raytheon, Gregory Hayes, e Boeing Defense, Ted Colbert, devido a venda de armas para o território de Taiwan.
Mao Ning, uma das porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que a aprovação de um projeto de venda de armamentos, no valor de US$ 1,1 bilhão, “violou gravemente o princípio da 'China Única' e os três comunicados conjuntos sino-americanos, em particular, o comunicado sobre a 'Paz e a Estabilidade no Estreito de Taiwan'”.
“A China se opõe com força e condena com firmeza a venda de armas […] e [as sanções] querem salvaguardar a soberania e os interesses de segurança”, explicou ainda Mao.
A representante também voltou a pedir que os Estados Unidos respeitem a China Única, e “parem com a venda de armas a Taiwan, bloqueando as ligações militares entre EUA e Taiwan, e parem de criar novas tensões no Estreito”.
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Mao Ning, port´a-voz do Ministério das Relações Exteriores, pediu que os Estados Unidos respeitem a China Única
A crise em Taiwan se acirrou mais d urante o mês de agosto, após uma série de visitas de parlamentares e governadores norte-americanos ao território, incluindo a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi. A viagem da democrata provocou a China a fazer os maiores exercícios militares de sua história na região.
Os Estados Unidos afirmam que as viagens são “protocolares” e sempre foram feitas – só haviam sido paralisadas por dois anos por conta da pandemia de Covid-19. O governo de Joe Biden também disse que não apoia a independência do território.
(*) Com Ansa.