A China vai ativar, em 2018, uma comissão nacional anticorrupção paralela à do Partido Comunista (PCCh), que impôs sanções a 1,5 milhão de altos funcionários por más práticas nos últimos cinco anos.
A comissão nacional, que estará ligada ao governo e não ao PCCh, estendera a todo o território da China sistemas já aplicados de forma experimental em Pequim e nas províncias de Shanxi (norte) e Zhejiang (leste).
No domingo (29/10), o novo secretário da Comissão Central de Controle Disciplinar (CCCD) do PCCh, Zhao Leji, pediu a seus membros que garantam uma “vitória arrasadora” na luta contra a corrupção.
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O corpo anticorrupção deverá seguir o pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas da nova era como seu guia de trabalho, afirmou o Comitê Permanente da 19ª CCCD.
“A principal tarefa política do PCCh é estudar e implementar o espírito do 19º Congresso Nacional do partido, recém-concluído, em que se consagrou o pensamento de Jinping como um novo componente da direção do partido para a ação”, afirmou Zhao.
O também membro do Comitê Permanente do Politbüro do Comitê Central do PCCh disse que os membros do órgão devem apoiar e fortalecer a liderança geral do PCCh, assim como as boas práticas e experiências de seus predecessores, para garantir “uma vitória arrasadora na luta contra a corrupção”.
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Comissão Nacional Anticorrupção vai começar a agir em 2018 na China; na foto, Congresso do PCCh