Segunda-feira, 19 de maio de 2025
APOIE
Menu

Milhares de mulheres foram às ruas da Argentina nesta segunda-feira (03/06) pelo 5º ano consecutivo para protestar contra os casos de feminicídio no país.  A manifestação marca o aniversário de cinco anos do movimento “Ni una menos” e traz bandeiras como aluta contra o machismo e contra a crise econômica do governo de Maurício Macri. 

O ato foi impulsionado por dois novos casos de mulheres que foram mortas no final de semana na Argentina. Em comunicado, o movimento declarou que voltou às ruas porque “todos os dias vemos a violência econômica implodir nas casas, nos bairros e em nossos corpos”.

“Nós saímos às ruas porque uma mulher morre a cada 30 horas. Quatro anos após a primeira mobilização, contabilizamos 1.139 femicídios. Em 2019, 133 mulheres foram mortas apenas por serem mulheres”, anuncia o texto.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

As mulheres exigem que o governo do presidente Mauricio Macri, emita uma declaração de emergência pela violência de gênero, aprove a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVE – sigla em espanhol), que foi apresentada mais uma vez em ao Congresso e implemente a Educação Sexual Integral nas escolas.

As mulheres nas ruas saem acompanhadas dos lenços verdes a favor da legalização do aborto e o lenço violeta contra a violência de gênero.

A marcha vai do Congresso argentino até a Praça de Maio e é acompanhada também por gritos de “Fora Macri”.

(*) Com teleSUR.

Manifestações marcam 5º aniversário do movimento; 'em 2019, 133 mulheres foram mortas apenas por serem mulheres', afirma coletivo

Wikimedia Commons

Coletivo ‘Ni Una a Menos’ sai às ruas contra os casos de violência contra mulheres e ajustes do governo de Maurício Macri.