Segunda-feira, 14 de julho de 2025
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O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic repercutiu nesta quarta-feira (04/01) em toda a Europa, devido a uma entrevista bastante pessimista sobre o cenário da economia global em 2023.

Em coletiva para os meios do seu país, o mandatário sérvio disse que “se espera para 2023 um ano muitíssimo mais duro que 2022”. Apesar de que sua análise trazia estava enfocada em situações que afetarão principalmente a Europa, Estados Unidos e China, ele enfatizou várias vezes que sua previsão é de que os problemas econômicos se projetarão ao mundo inteiro.

Segundo Vucic, o principal elemento da crise será o fato de a Europa se aproximar cada vez mais da recessão, em função dos aumentos dos preços da energia e dos alimentos, que não tendem a retroceder. Ele ressaltou que a Sérvia está tratando de impulsionar uma política para se preparar para um cenário bastante desfavorável nesses dois aspectos.

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“Temos que proteger nossos recursos naturais, nossos recursos energéticos, garantir uma provisão mínima para todos os cidadãos, e sobretudo, temos que estocar produtos. Haverá cada vez menos comida em todo o mundo. Precisamos garantir estoque de sal, açúcar, trigo, milho e outros alimentos básicos”, explicou o mandatário.

Segundo Aleksandar Vucic, países devem proteger seus recursos naturais e começar a estocar produtos básicos porque ‘haverá cada vez menos comida’

Sputnik News

O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic

Vucic também assegurou que a Sérvia está “preparada para enfrentar essa no futuro imediato, mas queremos ter mais, pois não sabemos quanto tempo durará esse panorama”.

O líder do país balcânico afirma que outros fatores globais, como o aumento das taxas de juro por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos e a desaceleração econômica da China também influem no cenário de crise, e por isso ela afetará o mundo inteiro.

Antes de finalizar, Vucic criticou as sanções que a União Europeia impõe à Rússia e as pressões que seu governo tem sofrido para aderir a essas medidas, apesar de não fazer parte do bloco de países europeus. Segundo ele, as provisões para garantir energia e suprimentos para o seu país neste e no próximo inverno estão propiciados por acordos assinados recentemente com a Rússia e a Hungria.

(*) Com informações de RT