Todo ano, o Departamento de Estado norte-americano atualiza a lista dos países que patrocinam o terrorismo. Como requisito para a reaproximação de relações diplomáticas com Cuba, os Estados Unidos cumpriram a promessa nesta sexta-feira (29/05) e retiraram a ilha liderada pelos irmãos Castro da “lista negra” da qual faziam parte desde 1982.
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Obama e Raúl Castro durante encontro na VII Cúpula das Américas em abril de 2015
Apesar de alguns países já terem saído dessa relação — como a Coreia do Norte (2008) e Iraque (1982) —, ainda restam outras nações que compõem o rol norte-americano: Irã, Síria e Sudão. Juntas, essas três são submetidas, entre outras coisas, a diversas restrições financeiras e à proibição das exportações e vendas de defesa a vários aliados dos EUA. Saiba mais sobre o histórico conflituoso desses Estados:
Irã: O país persa ingressou na lista em 19 de janeiro de 1984, mas desde a Revolução Iraniana de 1979 já é considerado pelos EUA como “o patrocinador mais ativo do terrorismo”. Quando entrou oficialmente, o Departamento de Estado argumentou que o governo iraniano havia continuado sua atividade terrorista a dar apoio financeiro e logístico a grupos de resistência na Faixa de Gaza, como a OLP (Organização para a Libertação a Palestina) e o Hamas, além do movimento libanês Hezbollah.
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Síria: A nação foi incluída em 29 de dezembro de 1979 por apoiar o Hezbollah, fornecer abrigo a palestinos, fornecer privilégios a outros grupos terroristas como a Jihad Islâmica e também por sua relação com o Irã.
Sudão: O país africano entrou na lista em 12 de agosto de 1993. Bem como as outras nações, é acusado de apoiar grupos islamitas extremistas em Gaza. Aliado dos EUA, Israel acusa o Sudão de fornecer armas ao Hamas. Além da organização palestina, o governo norte-americano os acusa de fornecer refúgio e outras atividades logísticas à Al Qaeda e à Jihad Islâmica do Egito.
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Centenas de palestinos fazem mobilização em apoio ao Hamas em agosto de 2014 após operação militar israelense em Gaza