O correspondente em chefe para a região andina do jornal americano The Miami Herald, Jim Wyss, foi posto em liberdade na tarde deste sábado, após ser detido em San Cristóbal, no estado de Táchira, e depois levado para a DGIM (Direção Geral de Inteligência Militar), em Caracas.
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Após permanecer cerca de 48 horas detido, o repórter foi entregue por agentes do departamento a funcionários da Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela, que confirmaram que Wyss se encontra em boas condições e sem sinais de maus-tratos, segundo informou The Miami Herald.
Jim Wyss, correspondente que realizou cerca de uma dúzia de reportagens na Venezuela, foi detido na quinta-feira em San Cristóbal por soldados da Guarda Nacional do país, enquanto fazia uma reportagem sobre a escassez de produtos e as próximas eleições municipais neste país.
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Tal como defenderam as autoridades venezuelanas, Wyss foi posto sob custódia por não contar com permissão para efetuar seu trabalho jornalístico no país, após o que foi levado ao centro de detenção na capital venezuelana, onde foi visitado por oficiais da embaixada de seu país.
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“Um sincero agradecimento a todos os que conseguiram minha rápida libertação e às autoridades venezuelanas que o tornaram possível”, escreveu Wyss em sua conta no Twitter, pouco após ser libertado.
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Após de ser posto em liberdade, o repórter mostrou bom humor ao lembrar sua estadia no centro junto a outros oito detidos em suas primeiras declarações para o jornal em que trabalha.
A diretora-executiva do jornal, Aminda Marqués Gonzalez, assinalou que “Jim está a salvo e em breve se reunirá com seus familiares”, expressando seu agradecimento às autoridades dos EUA e da Venezuela por resolverem a situação.
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A detenção de Wyss motivou a SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) a exigir do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “a imediata libertação do jornalista Jim Wyss”.
Outras organizações internacionais de imprensa também pediram a libertação do jornalista, que, em seu último artigo para o Herald, informou sobre os desencontros diplomáticos entre Venezuela e EUA.
“Tenho um profundo respeito pela Venezuela e por sua gente, e tenho a esperança de poder continuar informando sobre o país”, assinalou o jornalista.