Foi inaugurado nesta quinta-feira (08/06), em Havana, o primeiro Observatório de Cuba sobre Igualdade de Gênero (OCIG).
Segundo o governo da ilha socialista, o novo organismo terá a missão de analisar as políticas de formação educativa e independência econômica das mulheres, e também o funcionamento dos sistemas de proteção contra a violência doméstica e outros mecanismos de combate à discriminação.
O evento que lançou o OCIG contou com a presença do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e com representantes de coletivos feministas como a Federação das Mulheres Cubanas (FMC) e o Centro de Estudos da Mulher (CEM), que deverão trabalhar junto com a nova entidade.
Ahora | Con la presencia de @DiazCanelB, Esteban Lazo, @TeresaBoue, @anamarianpp, @InesMChapman y @ArelysDiputada, entre otros invitados, queda inaugurado el Observatorio de #Cuba?? sobre Igualdad de Género, desde el salón Baraguá del Capitolio Nacional pic.twitter.com/YhMeokz6yB
— Asamblea Nacional Cuba (@AsambleaCuba) June 8, 2023
Segundo a jornalista cubana Dixie Edith, professora do Centro de Estudos Demográficos (CEDEM), da Universidade de Havana, “a primeira versão do OCIG que hoje adquire um perfil público, constitui mais um passo dado em direção à igualdade de gênero em Cuba”.
Assembleia Nacional de Cuba
Novo organismo terá a missão de analisar as políticas de formação educativa e independência econômica das mulheres
Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), os sistemas de informação sobre questões de gênero são um dos eixos fundamentais para a implementação da agenda regional neste tema.
Este mesmo organismo apresentou, em novembro de 2022, o documento “Quebrar o silêncio estatístico para alcançar a igualdade de género em 2030”, que estabelece “a necessidade de desenhar políticas públicas informadas, baseadas em sistemas de informação que evidenciem as diferenças entre homens e mulheres”, e servem para superar as desigualdades.