A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) havia informado no último domingo (30/04) que as atividades comemorativas do Dia do Trabalhador, que ocorreriam nesta segunda-feira (01/05), seriam adiadas em todo o país devido à possibilidade de instabilidade climática no dia.
No domingo, por conta das chuvas frontais que tomaram o Oeste do país e se moviam em direção regiões centrais cubanas, a central sindical avaliou que a situação poderia prejudicar as comemorações históricas da data.
Pensando em outras possibilidades, a CTC e o governo de Miguel Díaz-Canel anunciaram que, na próxima sexta-feira (05/05), será declarado recesso para que todos os trabalhadores possam realizar os desfiles e comícios que tradicionalmente organizam para comemorar o Primeiro de Maio.
O secretário-geral da CTC, Ulises Guilarte, ressaltou que haveria atividades públicas para comemorar o Dia dos Trabalhadores em 164 municípios cubanos.
ACN/Telesur
De acordo com o CTC, haverá comícios e desfiles em 164 municípios de todo país
Desde 1959, após a revolução cubana liderada por Fidel Castro, as marchas concentram milhares de pessoas em Havana, na Praça da Revolução, quando chegam pessoas de diversos pontos do país em ônibus.
Durante a pandemia da covid-19, o país não comemorou o Dia do Trabalhador para evitar aglomerações. Em 2022, os cubanos foram às ruas e ocuparam quase cinco quilômetros da Praça da Revolução.
Neste ano, além da questão climática, a falta de combustível também preocupa o governo. Segundo Díaz-Canel, a situação se agravou pelo “não cumprimento” dos países fornecedores de petróleo bruto por também estarem em “uma situação energética complexa”.