A presidente eleita, Dilma Rousseff, definiu mais um nome para a composição de seu governo. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Antonio Patriota, atual secretário-geral do Itamaraty, irá chefiar a instituição, substituindo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo o jornal, Dilma gostaria de uma mulher para a pasta, mas acabou optando por Patriota, com quem tem uma relação próxima.
Na disputa pela vaga do ministério das Relações Exteriores figuraram quatro homens e quatro mulheres, conforme especulava a imprensa. Além de Patriota, eram cotados para o cargo Maurício Bustani, ex-embaixador em Londres (atualmente em Paris) e José Viegas, embaixador em Roma, que já foi ministro da Defesa. O nome de Nelson Jobim também entrou na bolsa de apostas.
Entre as mulheres, a mais cotada era Maria Nazareth Farani Azevedo, ex-chefe de gabinete de Amorim, representante do Brasil na ONU em Genebra, considerada uma das diplomatas mais experientes. Também apareciam na lista Regina Dunlop, embaixadora número dois da missão brasileira na ONU; Vera Lúcia Machado, subsecretária-geral de Política, com 42 anos de carreira diplomática; e Maria Luiza Viotti, primeira embaixadora do Brasil na ONU, que representou o país no voto contra as sanções ao Irã.
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Biografia
Antonio de Aguiar Patriota, nascido no Rio de Janeiro em 27 de abril de 1954, sucedeu o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães como secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores em 27 de outubro de 2009.
Formado em filosofia pela Universidade de Genebra e posteriormente diplomata formado pelo Instituto Rio Branco, teve entre suas posições de destaque o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos entre 2007 e 2009, subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores e tendo sido também chefe de gabinete e secretário de Planejamento Diplomático do chanceler Celso Amorim.
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