O Ministério das Relações Exteriores de El Salvador emitiu um comunicado nesta quinta-feira (21/02) rejeitando o uso da força contra a Venezuela e disse que os países soberanos devem trabalhar juntos “para impedir qualquer ato de guerra, sob o pretexto alegado, contra qualquer uma de nossas nações”.
Da mesma forma, o governo salvadorenho rejeitou ameaças de intervenção militar, pois isso “só causará mortes, destruição e sofrimento ao povo daquela nação irmã”.
O comunicado de El Salvador pediu a preservação da paz mundial e pediu o cumprimento do princípio da Carta das Nações Unidas contra ações de intimidação que põem em risco a soberania e a integridade de qualquer país.
“Todos os governos da América Latina e do Caribe têm uma grande responsabilidade em manter nossa região como uma zona de paz, como combinamos em 2014 (…)”, disse o comunicado.
Em janeiro passado, o presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, expressou seu “total apoio ao presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, diante da tensa situação política que enfrenta esta nação latino-americana”.
Sánchez Cerén descreveu o governo do presidente Maduro como o único legítimo neste país, depois de ser eleito nas eleições de 20 de maio de 2018, com mais de 60% dos votos.
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El Salvador exigiu cumprimento de princípios da ONU que preservam a soberania das nações