Quarta-feira, 21 de maio de 2025
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Na eleição de 56 magistrados de tribunais superiores da Bolívia, com mandatos até 2017, 40% dos votos foram brancos e nulos.  O presidente boliviano, Evo Morales, comemorou, no entanto, o resultado da eleição, realizada neste domingo (16/10), e disse que o país inaugura um novo sistema judicial. Por enquanto, a magistrada mais votada foi Cristina Mamani, de origem indígena, assim como Morales. A contagem dos votos não acabou.

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“Antes, os juízes eram eleitos apenas por 157 parlamentares, agora há milhões de pessoas votando diretamente para a escolha dos juízes. Essa é a grande diferença e um passo para o reforço da democracia”, disse Morales. “[Com isso, haverá] uma nova Justiça [na Bolívia].”

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O chefe da missão da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Fausto Camacho, que acompanhou as votações, elogiou o que observou em diversos pontos da Bolívia. “Foi um dia bem-sucedido”, disse ele. A previsão é que representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OEA (Organização dos Estados Americanos) anunciem nesta segunda-feira (17) suas avaliações sobre as eleições.

Morales é um crítico permanente do sistema judicial da Bolívia. Segundo ele, o sistema atual está em vigor desde 1826, com marcas de corrupção e lentidão. Em relação aos votos brancos e nulos, o presidente disse que eles não interferiram na decisão da “maioria dos bolovianos” que quis participar das eleições. Cerca de 5,2 milhões de eleitores estavam cadastrados para votar.

*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI, e da emissora multiestatal de televisão, Telesur

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Eleição de magistrados na Bolívia registra 40% de votos brancos e nulos

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