Cerca de 12 milhões de quenianos foram às urnas na última terça-feira (09/08) para eleições presidenciais e parlamentares, o que representa apenas 56% do eleitorado apto a votar, informou a comissão eleitoral do Quênia cerca de uma hora antes do fechamento das sessões. O número está abaixo dos 78% que foram registrados durante as eleições de 2018 no país.
São quatro os candidatos à sucessão de Uhuru Kenyatta, que está no poder desde 2013, mas dois estão praticamente empatados nas pesquisas de opinião: o ex-opositor Raila Odinga – que desde 2018 apoia o governo atual – e o vice-presidente do país, William Ruto.
Apesar dos temores de que a violência dentro do país aumentasse, como ocorreu no último pleito, quando mais de 100 pessoas morreram, a última terça-feira (09/08) foi marcada apenas por agressões físicas – sem confirmação de vítimas.
A votação também foi marcada por problemas nas sessões eleitorais: muitas delas abriram após o horário definido. Por conta disso, algumas sessões foram autorizadas a estender o horário de funcionamento para atender eleitores que ainda estavam nas filas.
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Quenianos foram às urnas na última terça-feira (09/08) para eleições presidenciais e parlamentares do país
O país ainda usa cédulas de papel para computar votos, e há temores de fraude eleitoral. Problemas foram registrados ainda durante a votação em Mombasa e apoiadores de Odinga e Ruto lançaram pedras, cadeiras e mesas uns contra os outros por conta de supostas irregularidades na compra de votos. Um parlamentar local chegou a ser preso.
Os resultados oficiais devem sair entre a quinta-feira (11/08) e o sábado (13/08) e não está excluída a possibilidade de haver um segundo turno daqui 30 dias.
(*) Com Ansa.