As urnas e zonas eleitorais para o 1º turno das eleições na Argentina encerraram às 18h deste domingo (22/10). Os resultados oficiais devem sair por volta das 22h, segundo a Câmara Eleitoral do país.
Ainda de acordo com o órgão, 77% dos mais de 35 milhões de argentinos registraram seus votos para escolher um novo presidente para o país. Nas eleições primárias (PASO) de agosto, apenas 66% dos convocados compareceram às zonas de voto.
Além de um novo representante para o mais alto cargo do Executivo e seu vice, os argentinos escolheram 19 parlamentares do Mercosul por distrito nacional, 24 parlamentares do Mercosul por distrito regional, 130 deputados, bem como 24 senadores nacionais em 8 províncias.
18:00 horas.
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— #EleccionesAR (@InfoDINE) October 22, 2023
Estes são os cinco candidatos que aspiram à presidência: Sergio Massa, do União pela Pátria
Massa, atual Ministro da Economia, com extensa carreira política, atuou como diretor da Administração Nacional da Seguridade Social (ANSES), chefe de Gabinete e presidente da Câmara dos Deputados.
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77% dos mais de 35 milhões de argentinos registraram seus votos para escolher um novo presidente para o país
Milei, o candidato mais votado das eleições primárias, representa a extrema direita com um programa neoliberal radical. O deputado nacional desde 2021 propõe, entre outras questões, um corte acentuado na despesa pública e a eliminação do Banco Nacional da Argentina.
Bullrich, antiga Ministra da Segurança do ex-presidente Mauricio Macri (2019-2022), propôs uma reforma laboral, uma redução nas despesas, a substituição dos planos sociais por uma “função pública obrigatória”, bem como um controverso novo empréstimo ao FMI.
Schiaretti, governador da província de Córdoba desde 2015, ocupou outros cargos como Secretário de Comércio e Indústria da Argentina, deputado em três ocasiões, além de Ministro da Produção.
Bregman, deputada nacional desde 2021, é o líder nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores (PTS) e apresenta um programa de esquerda, que ganhou popularidade nos debates recentes, e que inclui uma ruptura com o FMI.
Possível segundo turno
A Lei Eleitoral da Argentina contempla que se uma fórmula presidencial obtiver mais de 45% dos votos validamente expressos ou mais de 40% com diferença superior a dez pontos percentuais para a segunda fórmula, é consagrado como presidente e vice-presidente eleito.
Caso este cenário não se concretize, será convocado um segundo turno eleitoral para o próximo dia 19 de novembro entre as duas fórmulas mais votadas.
(*) Com TeleSUR