O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (14/07) à oposição republicana no Congresso dos EUA para não brincarem com a dívida pública federal. O líder dos EUA disse que o povo “vai perder a paciência” se o Congresso não concluir as negociações para aumentar o teto da dívida até agosto.
O limite do débito, de 14,29 trilhões de dólares, foi alcançado em maio, o que impede o governo a aumentar seu endividamento. O país pode ter sua nota da dívida rebaixada pelas agências de risco, como a Moody’s já ameaçou na quarta-feira – até o momento, a nota está sob avaliação. As informações são da agência France Presse.
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“Em algum momento, os norte-americanos vão perder a paciência se perceberem que (os políticos) estão brincando e não levam a sério os problemas”, disse Obama ao canal CBS3, antes da quinta reunião seguida com líderes republicanos pra negociar o tema.Na terça-feira, ele já havia saído muito irritado pelo impasse nas conversações. “Os norte-americanos esperam que deixemos as posições políticas, os joguinhos, para resolvermos este problema”.
Por causa da alta da receita fiscal, o governo acredita que terá caixa para honrar seus compromissos até 2 de agosto, prazo que o Congresso tem para aprovar o aumento da capacidade de endividamento.
Entretanto, se esse limite não for aprovado, os Estados Unidos correm o risco de deixar de pagar títulos da dívida que irão vencer – o que, na prática é uma moratória, fato inédito no país,mesmo que esteja previsto para durar pouco tempo. Mas já seria o suficiente para causar pânico nos mercados.
“Quero um acordo de grande transcendência para reduzir nossa dívida e nosso déficit de trilhões de dólares. Estou disposto a fazer cortes dolorosos nos gastos, a modificar os gastos obrigatórios, como (os programas sociais) Medicare e Medicaid”.
Mais cedo nesta quinta-feira, o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke, pediu ao Congresso que aprove o aumento do empréstimo nacional e evite que os Estados Unidos entrem em moratória.
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