Domingo, 13 de julho de 2025
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Uma comissão legislativa multipartidária aprovou nesta quarta-feira (01/03) um relatório que recomenda o impeachment do presidente do Equador, Guillermo Lasso, por supostos atos de corrupção e atentados à segurança pública do Estado.

O parecer elaborado pela Comissão da Verdade, Justiça e Combate à Corrupção investiga uma suposta rede de corrupção em várias empresas públicas, conhecida como “O Grande Poderoso Chefão”, e seu texto foi aprovado internamente por seis votos a favor e um contra.

O documento recomenda processar politicamente o presidente Lasso por crimes contra a segurança do Estado e contra a administração pública.

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A chefe do comité multipartidário, Viviana Veloz, considerou que o país viveu “um dia histórico”, porque se trata de apurar a verdade sobre a conduta de Lasso, acusando-o de ser “contrário aos interesses da cidadania”. 

Comissão da Verdade, Justiça e Combate à Corrupção acusa Guillermo Lasso por supostos atos de corrupção e atentados à segurança pública do Estado

Twitter / Assembleia Nacional do Equador

Documento aprovado deve agora ser submetido ao plenário da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) do país sul-americano

Ela afirmou que o presidente “tem tentado esconder possíveis condutas ilegais de seu cunhado, Danilo Carrera, e de seus funcionários mais próximos, além de tentar obstruir o trabalho de fiscalização da Assembleia Nacional”.

O Congresso equatoriano indicou em comunicado que o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República e à Controladoria-Geral do Estado para que, no âmbito de suas atribuições, iniciem investigações penais e administrativas.

O documento aprovado deve ser submetido ao plenário da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) do país sul-americano. Se for aprovado no parlamento, continuará o seu processo de qualificação até chegar ao Tribunal Constitucional.

Por sua vez, o governo de Lasso reagiu através de um comunicado que critica o relatório aprovado pela comissão multipartidária, que acusou de ter “um claro desejo desestabilizador” com “intenções maliciosas”.

(*) Com TeleSUR