Terça-feira, 15 de julho de 2025
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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, não compareceu perante a Comissão de Fiscalização da Assembleia Nacional (Parlamento) como parte de seu processo de impeachment nesta quarta-feira (26/04).

Segundo o cronograma, nesta quarta-feira, o próprio governante deveria apresentar sua defesa. No entanto, o secretário jurídico da Presidência equatoriana, Juan Pablo Ortiz, destacou que, a princípio, a presença do presidente no processo só ocorrerá se a segunda e última etapa for atingida, quando ele tiver que apresentar sua argumentação perante a sessão plenária da Câmara.

Diante da ausência de Lasso, o advogado Édgar Neira representa o presidente na audiência. O processo discute a responsabilidade política de Lasso nas irregularidades detectadas num contrato entre a estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a empresa Amazonas Tanker.

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Assembleia Nacional escuta defesa de presidente em relação a suposto envolvimento em contratos irregulares de empresas petrolíferas

Twitter/Asamblea Nacional

Assembleia Nacional ouve testemunhas acusadoras e de defesa em caso envolvendo presidente do Equador

Para os legisladores equatorianos, este acordo é a base para processar o presidente por suposto conhecimento das anomalias nos contratos e sua omissão em impedi-las, apesar de serem prejudiciais ao país.

Com a apresentação da defesa do presidente, o tribunal encerrará a fase dedicada a ouvir testemunhas e analisar documentos e, a partir desse momento, a Comissão terá 10 dias para concluir um relatório sobre a recomendação ou não do impeachment.

Os parlamentares que pedem o julgamento também apresentarão seus argumentos nesta quarta-feira, que estava marcado para a última terça-feira (25/04), mas foi adiado para que a acusação e a defesa do caso acontecessem no mesmo dia.

Para que Lasso seja responsabilizado pelas irregularidades nos contratos, é necessário o apoio de dois terços do plenário da Assembleia, ou seja, 92 dos 137 parlamentares.

(*) Com TeleSUR