O governo do Equador afirmou hoje (19) que a atual crise energética é uma das piores da história e anunciou que o racionamento se estenderá até janeiro ou fevereiro, caso a estiagem continue atingindo a hidrelétrica de Paute, a maior do país.
Assim confirmou o presidente equatoriano, Rafael Correa, neste sábado (19). O líder garantiu, no entanto, que não haverá racionamento no período de festas de fim de ano.
Correa insistiu que, de acordo com novos estudos, foram elaborados vários cenários possíveis e disse que, no pior dos casos, os apagões obrigatórios, aplicados desde novembro passado, seriam suspensos definitivamente em 12 de fevereiro.
Segundo ele, a crise aumentou também pela suspensão da provisão de energia a partir da Colômbia, que será retomada nos próximos dias, assim como pela interrupção das atividades de uma termelétrica, que usa petróleo.
Pressionado, Correa disse que os governos dos últimos 30 anos também são responsáveis pela crise, já que não fizeram investimentos para melhorar o sistema, sobretudo na central de Mazar.
O ministro de Eletricidade, Miguel Calahorrano, lembrou que, após 30 anos de espera, no próximo ano será inaugurada a usina de Mazar, que servirá como um grande reservatório adicional para Paute.
De acordo com o ministro, Mazar iniciará sua operação em agosto do próximo ano, com o que, caso haja outro período severo de estiagem, o Equador estará “totalmente preparado” para enfrentá-lo.
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