A taxa de desemprego na Espanha voltou a crescer no último trimestre do ano passado e atingiu 20,33%, maior nível desde 1997, segundo os dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (28/01) pelo governo espanhol.
Após a alta de mais de meio ponto, o total de desempregados na Espanha foi de 4.696.600 de pessoas, segundo a Enquete de População Ativa (EPA) publicada nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos últimos três meses do ano, 138.600 mil empregos foram perdidos, o que comprometeu o crescimento de ocupados nos dois trimestres anteriores, deixando o número total em 18.408.200. O ano passado terminou com 370.100 mil desempregados mais, enquanto foram perdidos 237,8 mil empregos ao longo de 2010, 1,28% menos que no ano anterior.
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Além disso, o número de famílias com todos os membros desempregados ficou em 1.328.000, ao menos 35.600 mais que no trimestre anterior, enquanto as famílias nas quais todos estão ocupados caiu em 39.400, para os 9.220.700. Com relação aos assalariados, os que têm contrato temporário diminuíram em 149.600, enquanto os que tinham contrato indefinido subiram em 7.400.
Por nacionalidade, o aumento do desemprego afetou em maior medida os espanhois no quarto trimestre do ano passado – 105.000 desempregados espanhóis mais à frente de 16.900 desempregados estrangeiros mais. No entanto, o desemprego da população estrangeira volta a superar 30% e está a quase 12 pontos dos indicadores dos espanhóis.
No quarto trimestre do ano passado, o desemprego se reduziu na agricultura (23.200 desempregados menos), na construção (22.000) e na indústria (13.400), mas aumentou em 25.000 pessoas nos serviços.
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