Terça-feira, 10 de junho de 2025
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Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (21/07) que chegaram a um acordo com a Alemanha sobre o gasoduto Nord Stream 2, que ligará Berlim à Rússia ao longo do Mar Báltico e duplicará a capacidade de exportações do produto russo à Europa. 

O comunicado conjunto informa que Berlim se comprometeu a responder qualquer tentativa de Moscou de usar o gasoduto como arma. Por sua vez, O governo de Vladimir Putin, informou que nunca usaria o equipamento de energia como ferramenta de coerção política. 

Segundo a Casa Branca, “os EUA e a Alemanha estão unidos em sua determinação de responsabilizar a Rússia por quaisquer agressões e atividade maliciosas por meio da imposição de custos via sanções e outros instrumentos”. 

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O governo russo, por sua vez, vêm reafirmando que o projeto do gasoduto Nord Stream 2 é de natureza puramente comercial, e não política. Na terça-feira (20/07), o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, comentou sobre a situação do gasoduto, afirmando que Washington está utilizando a Ucrânia como ferramenta para tentar desestabilizar as políticas de Moscou.

O acordo foi firmado após a chanceler Angela Merkel e o presidente Joe Biden discordarem sobre o tema. A alemã sempre defendeu o uso do equipamento, que está praticamente pronto e que teve um investimento bilionário, mas o norte-americano ressaltava que tem temores sobre uma possível dependência dos europeus do gás russo. 

Apesar disso, o tratado ressalta que o compromisso entre ambos os países tem o objetivo de “assegurar que a Rússia não fará mau uso de qualquer gasoduto, incluindo o Nord Stream 2, para alcançar fins políticos agressivos pelo uso da energia como arma”. 

Washington e Berlim temem 'uso político' do projeto por parte da Rússia; Moscou nega e afirma que Biden quer 'desestabilizar' políticas do país

White House

Comunicado conjunto informa que Berlim se comprometeu a responder qualquer tentativa de Moscou de usar o gasoduto como arma

(*) Com Ansa.