O presidente norte-coreano, Kim Jong-un, disse, nesta quinta-feira (28/07), durante um pronunciamento pelo “Dia da Vitória” na guerra contra os vizinhos do Sul, ocorrida entre 1950 e 1953, que os Estados Unidos estão jogando a Coreia do Sul em um “conflito suicida”.
Os “imperialistas norte-americanos estão jogando as autoridades sul-coreanas em um conflito suicida”, afirmou o mandatário no discurso repercutido pela emissora estatal KCNA.
Kim ainda afirmou que seu governo “está pronto” para enfrentar os Estados Unidos em “qualquer tipo de batalha”. Washington é um dos maiores aliados político-militares de Seul e, há poucas semanas, havia se manifestado sobre uma “ação rápida” contra Pyongyang em caso de ataque contra o Sul.
The Presidential Press and Information Office
“A dissuasão nuclear de nosso país também está pronta para mobilizar seu poder absoluto de forma confiável, precisa e rápida, conforme for a sua missão. […] Falar sobre ações militares contra a nossa nação, que possui grandes armas que eles mais temem, é absurdo e uma ação autodestrutiva. Uma tentativa tão perigosa seria imediatamente punida pela nossa poderosa força e o governo de Yoon Suk Yeol e seu exército seriam aniquilados”, disse aos veteranos do conflito.
A presença no evento dos veteranos foi a primeira aparição pública do presidente em três semanas e o discurso foi o mais duro contra a Coreia do Sul desde que Yoon assumiu o poder, em 10 de maio, prometendo adotar uma linha mais dura contra Kim.
Além disso, desde o início do ano, Pyongyang vem aumentando a quantidade de disparos de mísseis e foguetes em testes que mostram a evolução do poderio nuclear da Coreia do Norte.