O conselheiro nacional de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse nesta quinta-feira (04/02) que o presidente Joe Biden vai retirar o apoio norte-americano nas operações ofensas no Iêmen.
“[Biden] falará sobre os Estados Unidos desempenhando um papel mais ativo e engajado na diplomacia para pôr fim ao conflito no Iêmen e isso incluirá a nomeação de um enviado especial”, afirmou.
Segundo o Wall Street Journal, Biden escolherá Timothy Lenderkin para servir como seu enviado especial, o qual terá a tarefa de encorajar os lados em conflito a tomar medidas em direção a um cessar-fogo.
O Iêmen está envolvido em um conflito prolongado entre as forças do governo lideradas pelo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes Houthi desde 2014. O fim do apoio dos EUA no conflito foi uma das promessas presidenciais de Biden.
O Departamento de Estado dos EUA iniciou uma revisão da designação do movimento rebelde Houthi como uma organização terrorista, medida realizada pelo governo de Donald Trump no início de janeiro.
As Nações Unidas consideram a crise humanitária no Iêmen a pior do mundo, com mais de 80% da população, ou 24,1 milhões de pessoas, necessitando de assistência.
(*) Com Sputnik.
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Desde 2014, Iêmen está envolvido em um conflito prolongado entre as forças do governo e os rebeldes Houthi