A cerimônia oficial pelos 70 anos da abertura do campo de extermínio na cidade de Auschwitz, na Polônia, entre 1940 e 1945 foi iniciada por uma passeata, em memória das vítimas do holocausto nazista.
Parte da manifestação foi realizada na frente dos complexos de campos de concentração Auschwitz, o principal local de extermínio nazista, onde hoje funciona um museu.
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Efe
Ex-prisioneiros do campo de extermínio durante a passeata em memória das vítimas
A passeata para recordar o holocausto foi realizada 70 anos após o primeiro transporte de prisioneiros para o campo de Auschwitz, fechado no dia 27 de janeiro de 1945 por tropas soviéticas.
Wikicommons
Portão principal de Auschwitz I, onde se lê a frase Arbeit macht frei (O trabalho liberta)
Os primeiros prisioneiros do campo foram políticos poloneses da cidade de Tarnów. Inicialmente, o espaço foi utilizado para internar membros da resistência e intelectuais poloneses, mais adiante foram levados para lá também prisioneiros de guerra da União Soviética, prisioneiros comuns alemães, elementos anti-sociais e homossexuais. No primeiro momento chegaram também prisioneiros judeus. Geralmente o campo abrigava entre treze e dezesseis mil prisioneiros, alcançando a quantidade de vinte mil em 1942.
No holocausto morreram 17 milhões de soviéticos; 6 milhões de judeus; 5,5 milhões de alemães; 4 milhões de poloneses; além de chineses, iugoslavos, japoneses, franceses, italianos, ingleses e norte-americanos.
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