O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta segunda-feira (16/12) que o preço dos medicamentos no país sofrerá uma redução de 8% e será congelado “pelo menos até fevereiro”.
O anúncio veio após uma reunião entre o próprio presidente e o ministro da Saúde, Ginés González García, com representantes de empresas farmacêuticas.
“Junto com González García recebemos empresários do setor farmacêutico e concordamos em uma redução de 8% no preço dos medicamentos. O diálogo é o caminho para chegar aos acordos que nos permitam sair do poço e voltar a colocar a Argentina de pé”, disse Fernández pelo Twitter.
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Para o ministro da Saúde, a medida “melhora a capacidade de todos com relação ao acesso aos medicamentos”. González ainda elogiou “a resposta da indústria que entendeu qual é a situação”.
“É muito importantes como gesto que, em um momento que se vê todas as coisas aumentando, um setor diga 'n[os vamos baixar os preços'”, disse o ministro.
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‘Diálogo é o caminho para chegar aos acordos que nos permitam colocar a Argentina de pé’, disse o presidente
Representantes da Câmara Empresária de Laboratórios Farmacêuticos (Cooperala), da Câmara Industrial de Laboratórios Farmacêuticos Argentinos (Cilfa) e da Câmara Argentina de Especialidades Medicinais (Caeme) estiveram presentes na reunião.
Tanto as marcas estrangeiras quanto as nacionais concordaram em reduzir o preço dos remédios para o mesmo valor do começo do mês, uma redução de 8%.