A Interpol emitiu nesta quarta-feira (03/06), a pedido dos Estados Unidos, uma ordem de prisão contra dois ex-executivos da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e mais quatro empresários ligados ao marketing esportivo. O “alerta vermelho” é o maior grau emitido pela polícia internacional, e serve como mecanismo para ajudar o país emissor a identificar ou localizar a pessoa procurada em 190 países.
Agência Efe
Jack Warner está entre os listados no alerta vermelho da Interpol
A ordem abrange o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner, e o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, acusados de envolvimento no escândalo de corrupção na entidade, revelado na semana passada.
Os pedidos também são extensíveis aos empresários Alejandro Burzaco, da Argentina, aos irmãos Hugo e Mariano Jinkis, atualmente considerados fugitivos da polícia norte-americana, e a José Margulies, do Brasil.
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Ex-presidente da federação de Trinidad e Tobago e integrante do Comitê Executivo da Concacaf, Jack Warner se apresentou voluntariamente perante as autoridades do país, onde reside, mas ficou preso por 24 horas, sendo solto após pagar fiança de US$ 400 mil (R$ 1,25 milhão).
O paraguaio Nicolás Leoz, por sua vez, já está em prisão domiciliar em Assunção. Mandatário da Conmebol por 27 anos, não foi preso em Zurique, por ter recebido recomendação de não viajar para o Congresso da Fifa, devido problemas de saúde.
Na segunda-feira (02/06), em mais um capítulo da crise, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, renunciou ao cargo poucos dias após ter sido reeleito. Ele é investigado pelas autoridades norte-americanas.