O governo brasileiro aceitou, na última segunda-feira (06/02), o convite da Colômbia para retomar sua participação na Mesa de Diálogos de Paz entre o Estado colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou que o país volta a integrar o processo, definido como “fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”.
O Brasil já havia contribuído com as negociações entre o governo colombiano e o ELN anteriormente, até a interrupção dos diálogos de paz em 2019.
A retomada das conversas entre as partes é uma das prioridades do presidente do país, Gustavo Petro, que foi eleito em 2022 promovendo uma política de “paz total”.
Os diálogos foram retomados em 21 de novembro de 2022, quando o governo colombiano e a guerrilha começaram a integrar uma mesa de diálogo que tinha como objetivo negociar um acordo de paz.
Em 25 de novembro, Cuba, Venezuela e Noruega se tornaram países garantes do processo, e Brasil, Chile e México também foram convidados para exercer a função.
ELN/Paz
Brasil já havia contribuído com as negociações entre o governo colombiano e o ELN anteriormente
Leia nota na íntegra:
O governo brasileiro transmitiu ao governo colombiano sua aceitação do convite para retomar a participação, como país garante, na Mesa de Diálogos de Paz entre o governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN).
A retomada das negociações entre o governo colombiano e o ELN, uma das prioridades da política de “paz total” do Presidente Gustavo Petro, foi formalizada em 21 de novembro de 2022, quando as partes instalaram mesa de diálogo para dar reinício à negociação de um acordo de paz. Em 25 de novembro, as partes confirmaram Cuba, Venezuela e Noruega como países garantes e convidaram Brasil, Chile e México a também exercerem essa função.
O governo brasileiro já havia contribuído para os diálogos de paz com o ELN, inclusive no papel de país garante, até a interrupção das negociações, em 2019.
É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo.