O governo do Brasil confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, a convite do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, da cúpula do G7, grupo que reúne os sete países com algumas das maiores economias do mundo, em Hiroshima, nos dias 20 e 21 de maio.
Em nota, o Itamaraty afirmou que o Brasil “compartilha valores que congregam os países do G7”, citando o fortalecimento da democracia, a modernização econômica e a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos.
O texto ainda ressalta que o governo brasileiro mantém uma “permanente coordenação sobre temas da agenda internacional” com as nações integrantes do G7 – bilateralmente, no âmbito do G20 ou de organismos internacionais nos quais interagem.
Foram convidados pelo governo japonês, além dos demais países do G7 e do Brasil: Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e Vietnã.
O evento também deve contar com a presença de representantes de diversos órgãos, como as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Agência Internacional de Energia, a Organização Mundial de Saúde, a Organização Mundial do Comércio e a União Europeia.
Ricardo Stuckert
Esta será a sétima participação de Lula em cúpulas do G7
Na nota, o Ministério das Relações Exteriores do país disse que deve ser discutido nesta edição: “desafios enfrentados pela comunidade internacional em temas como paz e segurança, saúde, desenvolvimento, questões de gênero, clima, energia e meio ambiente”.
Brasil no G7
Esta será a sétima participação de Lula em cúpulas do grupo, marcando a retomada do engajamento do Brasil com o G7 e consolidando a percepção de equilíbrio no posicionamento do país em temas sensíveis do cenário internacional.
O Brasil foi convidado a participar de Cúpulas do G7 em diversas ocasiões no período entre 2003 e 2009: Cúpula de Évian-les-Bains, a convite da França, em 2003; Cúpula de Gleneagles, a convite do Reino Unido, em 2005; Cúpula de São Peterburgo, a convite da Rússia (então membro do G8), em 2006; Cúpula de Heiligendamm, a convite da Alemanha, em 2007; Cúpula de Hokkaido, a convite do Japão, em 2008; Cúpula de L’Aquila, a convite da Itália, em 2009;