Quarta-feira, 14 de maio de 2025
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O assassinato do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, na tarde desta quarta-feira (09/08), provocou reações de diversos governos na América do Sul.

O Brasil foi um dos primeiros países a se manifestar, ainda na tarde de quarta-feira (09/08), a partir de um comunicado difundido pelo Itamaraty.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato às eleições presidenciais no Equador. Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos”, disse o documento.

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Governos da Colômbia, do Chile e da Argentina também se manifestaram através de seus respectivos ministérios de Relações Exteriores.

A Colômbia divulgou um comunicado no qual ressaltou seu “veemente repúdio” ao assassinato de Villavicencio. “Expressamos nossas condolências à família e aos seus simpatizantes, e reforçamos nosso apoio à democracia em nosso país vizinho”, afirma a nota colombiana.

Brasil, Argentina, Chile e Colômbia difundiram comunicados através de suas respectivas chancelarias; adversários políticos da vítima, como o ex-presidente Rafael Correa, também se manifestaram

Assembleia Nacional do Equador

Fernando Villavicencio foi morto a tiros nesta quarta-feira (09/08), em Quito

A chancelaria argentina também manifestou seu “repúdio ao assassinato do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, e a solidariedade com o povo do Equador, além das condolências à sua família e seres queridos”

Já o governo do Chile comentou, em seu comunicado, que “este fato injustificável nos lembra da importância de fortalecer a convivência democrática e o diálogo como ferramenta para combater a intolerância e a violência”.

Além dos governos da região, adversários políticos de Villavicencio também expressaram sua consternação com o ocorrido.

O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, se referiu ao caso dizendo que “Fernando Villavicencio foi assassinado. O Equador se tornou um Estado falido. Minha solidariedade à sua família e a todas as famílias equatorianas vítimas da violência”.

A candidata presidencial Luisa González, do Revolução Cidadã (partido de Correa), além de entregar suas condolências à família, lembrou que três políticos do seu partido, dois deles candidatos nesta eleição, foram assassinados este ano. Ela assegurou que “nosso compromisso é com a investigação deste e de todos os assassinatos políticos no Equador, e que eles sejam punidos com todo o peso da lei”.