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Guaidó, ao passar pela imigração, hoje, na Venezuela
Autoproclamado presidente da Venezuela, o deputado Juan Guaidó, que deixou o país sem passar oficialmente pelas fronteiras e estava, no último dia 23 de fevereiro, na Colômbia, voltou hoje a Caracas, capital da Venezuela, no começo da tarde.
Guaidó chegou ao Aeroporto Internacional de Maiquetía, em Caracas nesta segunda-feira. Ao contrário do que se especulou e o próprio Guaidó sugeriu que poderia acontecer, ele não foi preso.
Para o governo de Nicolás Maduro, uma eventual prisão de Guaidó pela tentativa de golpe de Estado, em andamento desde janeiro, quando o deputado se autoproclamou presidente, depende de uma decisão judicial.
Segundo informações da rede Telesur, o presidente autoproclamado, na noite de domingo, tuitou que um chamado à mobilização para garantir sua reentrada no país. Em uma entrevista afirmou que, se preso, seria um golpe de Estado.
Do aeroporto, Guaidó foi para Las Mercedes, onde falou diante daqueles que esperavam por ele e um grande número de meios de comunicação nacionais e internacionais. Durante seu discurso, mostrou seu passaporte e confirmou que havia entrado legalmente.
Não havia um mandado de prisão contra ele, e a violação da proibição de deixar o país deve ser regida por um inquérito do Ministério Público. Ele só poderia ter sido preso em flagrante delito ao deixar o país ou se já houvesse uma ordem judicial em seu retorno. Ele também tem imunidade parlamentar enquanto presidente da Assembleia Nacional.
Com informações das agências internacionais e da Telesur.